
Valendo-se de duas retas formamos uma cruz: uma reta na vertical e outra na horizontal. A primeira simboliza elevação, a segunda, consciência. Temos então elevação da consciência, na forma de uma cruz cortada ao meio pela linha horizontal, perpendicularmente à vertical. Em cada ponta da cruz existe outra reta exprimindo o movimento anti-horário. Bem, veja só: desde o princípio da criação o tempo não pára e a cada instante decorrido a criatura domina mais a matéria, mergulha no mar da natureza material, sempre acompanhando o decorrer dos tempos. Surge então a necessidade de regresso, a volta às origens que não são materiais, mas sim espirituais e este retorno é difícil, dói, já que vai contra a tendencia natural da matéria viva. Reverter o sentido do tempo requer energia, força contrária, há de se superar o natural, o instintivo. Peremptoriamente, vê-se a vitória em toda esta simbologia. Hitler, conhecedor da sabedoria místico-oriental, usou a suática como estandarte do nazismo, fazendo uma simples modificação: a suástica nazista é torta, meio inclinada. Isto faz a diferença entre a suática nazista e a usada pelos yoges. Há muito tempo que os yogues utilizam-na como representação de um desejo íntimo: a transcedência.
Bom, como disse Shakespeare, "Há mais mistérios entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia". O que está escrito aqui é somente uma parte do que posso dizer. Quem quiser se aprofundar, quem sente no íntimo um desejo de superação das condições naturais do existir, pode ficar tranquilo, pois só pelo fato de ter lido este texto já está no caminho correto.
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